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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Na nossa prática é comum realizarmos sondagens, avaliações, intervenções e diagnósticos dos nossos alunos. No entanto estas tarefas acabam sendo tão "automáticas", que acabamos por cometer alguns erros, injustiças, criar rótulos e descriminar. Ao ler o texto escrito por Luckesi, percebi a real importância desta nossa tarefa, que é tão cotidiana, mas ao mesmo tempo, pouco "pensada" por nós educadores.
Abaixo, selecionei alguns trechos do texto que podem ser o ponto de partida de nossas reflexões sobre o assunto. Ao final, coloquei o link  do texto, para quem quiser se aprofundar.  Vale a pena conferir outros materiais no menu BIBLIOTECA do site: http://www.alemdasletras.org.br/

REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Contribuições de Cipriano Carlos Luckesi
fonte: portal Além das letras

“A disposição para acolher é, pois, o ponto de partida para qualquer prática de avaliação.É um estado psicológico oposto ao estado de exclusão, que tem na sua base o julgamento prévio. O julgamento prévio está sempre na defesa ou no ataque, nunca no acolhimento. A disposição para julgar previamente não serve a uma prática de avaliação, porque exclui.”



“o ato de avaliar implica dois processos   articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível
uma decisãosem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão é um processo abortado”.Avaliar é um ato pelo qual, através de uma disposição acolhedora, qualificamos  alguma coisa (um objeto, ação ou pessoa), tendo em vista, de alguma forma, tomar uma decisão sobre ela."


"Quando atuamos junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam ser dialogadas. O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um ato dialógico, amoroso e construtivo. Desse modo, a avaliação é uma auxiliar de uma vida melhor, mais rica e mais plena, em qualquer de seus setores, desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente, mais adequadas, porque assentadas nos dados do presente."


"Acolher o educando, eis o ponto básico para proceder atividades de avaliação, assim como para proceder toda e qualquer prática educativa. Sem acolhimento, temos a recusa. E a recusa significa a impossibilidade de estabelecer um vínculo de trabalho educativo com quem está sendo recusado."


"A recusa pode se manifestar de muitos modos, desde os mais explícitos até os mais sutis. A recusa explícita se dá quando deixamos claro que estamos recusando alguém. Porém, existem modos sutis de recusar, tal como no exemplo seguinte. só para nós, em nosso interior, sem dizer nada para ninguém, julgamos que um aluno X 'é do tipo que dá trabalho e que não vai mudar'. Esse juízo, por mais silencioso que seja em nosso ser, está lá colocando esse educando de fora. E, por mais que pareça que não, estará interferindo em nossa relação com ele. Ele sempre estará fora do nosso círculo de relações. Acolhê-lo significa estar aberto para recebê-lo como é. E só vendo a situação como é podemos compreendê-la para, dialogicamente, ajudá-lo."


"Isso não quer dizer aceitar como certo tudo que vem do educando. Acolher, neste caso, significa a possibilidade de abrir espaço para a relação, que, por si mesma, terá confrontos, que poderão ser de aceitação, de negociação, de redirecionamento. Por isso, a recusa conseqüentemente impede as possibilidades de qualquer relação dialógica, ou seja, as possibilidades da prática educativa. O ato de acolher é um ato amoroso, que traz 'para dentro', para depois (e só depois) verificar as possibilidades
do que fazer."


"Assentados no acolhimento do nosso educando, podemos praticar todos os atos educativos,
inclusive a avaliação. E, para avaliar, o primeiro ato básico é o de diagnosticar, que implica, como seu primeiro passo, coletar dados relevantes, que configurem o estado de aprendizagem do educando ou dos educandos. Para tanto, necessitamos   instrumentos."


"Em síntese, avaliar a aprendizagem escolar implica estar disponível para acolher nossos educandos no estado em que estejam, para, a partir daí, poder auxiliá-los em sua trajetória de vida. Para tanto, necessitamos de cuidados com a teoria que orienta nossas práticas educativas, assim como de cuidados específicos com os atos de avaliar que, por si, implicam em diagnosticar e renegociar permanentemente o
melhor caminho para o desenvolvimento, o melhor caminho para a vida. Por conseguinte, a avaliação da aprendizagem escolar não implica aprovação ou reprovação do educando, mas sim orientação permanente para o seu desenvolvimento, tendo em vista tornar-se o que o seu SER pede."


"A prática da  avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca

do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns  poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!"

Link para ler o texto completo:
http://www.alemdasletras.org.br/agencianoticias/Default.aspx?tabid=127

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