CONTATO COM A VIVI

TEM ALGUMA DÚVIDA? QUER MAIS DETALHES SOBRE ALGUMA POSTAGEM? QUER AJUDA? CLIQUE NO LINK http://www.formspring.me/Vivianemsilvar E DIGITE A SUA PERGUNTA. ABRAÇO, VIVI

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PROJETO DE TRABALHO COM BERÇÁRIO: UM EXEMPLO

APRESENTO UM EXEMPLO DE PROJETO COM CRIANÇAS DE BERÇÁRIO.

PROJETO PRIMEIROS PASSOS

PROJETO DE TRABALHO COM BERÇÁRIO

O presente texto foi produzido para fundamentar o trabalho com Projetos com a faixa etária de 0 a 2 anos.

O texto abordará os seguintes tópicos:
- A estruturação do Trabalho pedagógico no berçário
- por que trabalhar com projetos com a faixa etária de 0 a 2 anos
- como desenvolver o projeto
- quais as semelhanças e diferenças do trabalho com projetos de 3 a 6 anos
- Como definir temas, objetivos, competências e atividades
- como avaliar

HORA DA LEITURA

UMA SUGESTÃO DE TRABALHO UTILIZANDO FÁBULAS: RELEITURA/PRODUÇÃO DE LIVRO/ILUSTRAÇÕES.

MATERIAIS DE MINHA AUTORIA - SLIDES

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

FÁBULAS

As fábulas são pequenas histórias escritas com a
intenção de transmitir algum ensinamento sobre a vida, ou o
que se chama “lição de moral”.

ONFIRA ABAIXO UMA SUGESTÃO DE ABORDAGEM E ALGUMAS FÁBULAS QUE VOCÊ PODE TRABALHAR EM SUAS AULAS.(CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)












SEGUEM AS FÁBULAS...
BOM TRABALHO
SE TIVER ALGUMA DÚVIDA PEÇA UM HELP PARA O BLOG COLEÇÃO DE IDÉIAS

OS VIAJANTES E O URSO

Dois homens viajavam juntos quando, de repente, surgiu um
urso de dentro da floresta e parou diante deles, urrando. Um
dos homens tratou de subir na árvore mais próxima e agarrarse
aos ramos. O outro, vendo que não tinha tempo para
esconder-se, deitou-se no chão, esticado, fingindo de morto,
porque ouvira dizer que os ursos não tocam em homens
mortos.
O urso aproximou-se, cheirou o homem deitado, e
voltou de novo para a floresta.
Quando a fera desapareceu, o homem da árvore desceu
apressadamente e disse ao companheiro:
Vi o urso a dizer alguma coisa no teu ouvido. Que foi que
ele disse?
Disse que eu nunca viajasse com um medroso.
Na hora do perigo é que se conhece os amigos.
(Versão de Guilherme Figueiredo)

O LOBO E O BURRO

Um burro estava comendo quando viu um lobo
escondido espiando tudo que ele fazia. Percebendo que estava
em perigo, o burro imaginou um plano para salvar a sua pele.
Fingiu que era aleijado e saiu mancando com a maior
dificuldade. Quando o lobo apareceu, o burro todo choroso
contou que tinha pisado num espinho pontudo.
— Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata!
Se você não tirar, ele vai espetar sua garganta quando você
me engolir.
O lobo não queria se engasgar na hora de comer seu
almoço, por isso quando o burro levantou a pata ele começou
a procurar o espinho com todo cuidado. Nesse momento o
burro deu o maior coice de sua vida e acabou com a alegria
do lobo.
Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro
galopava satisfeito para longe dali.
Cuidado com os favores inesperados.


O CORVO E O JARRO

Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar
água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só
havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o
jarro era muito alto.
Depois de várias tentativas, precisou desistir,
desesperado. Surgiu, então, uma idéia em seu cérebro.
Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais
um e muitos outros.
Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se
aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar
a sede, salvando a vida.
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

A CIGARRA E AS FORMIGAS

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior
trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma
chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De
repente, apareceu uma cigarra:
— Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de
trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra
os princípios delas, e perguntaram:
— Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por
acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
— Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu
a cigarra. — Passei o verão cantando!
— Bom. Se você passou o verão cantando, que tal
passar o inverno dançando? — disseram as formigas, e
voltaram para o trabalho dando risada.

O LEÃO E O MOSQUITO

Um leão ficou com raiva de um mosquito que não
parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito
não deu a mínima.
— Você está achando que vou ficar com medo de você,
Só porque você pensa que é rei? — disse ele altivo e em
seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu
focinho.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a
única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras.
O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como
um louco.
No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas
provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu.
O mosquito foi embora zumbindo, para contar a todo mundo
que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali,
o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por
uma aranha minúscula.
Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais
terrível.

A GANSA DOS OVOS DE OURO

Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa
que todos os dias punha um ovo de ouro.
Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam
enriquecendo muito devagar, que assim não dava…
Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro,
resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez.
Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por
dentro ela era igualzinha a todas as outras.
Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez
só, como tinham imaginado, nem puderam continuar
recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um
pouquinho sua fortuna.
Não tente forçar demais a sorte.

O VENTO E O SOL

O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais
forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
— Sei como decidir nosso caso. Aquele que conseguir
fazer o viajante tirar o casaco será o mais forte. Você começa
— propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda força. Quanto mais
soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo.
Desconsolado, o vento se retirou.
O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo seu
esplendor sobre o homem, que logo sentiu calor e despiu o
paletó.

O CÃO E O OSSO

Um dia, um cão ia atravessando uma ponte, carregando um osso
na boca.
Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida
na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso e
pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu
na água e se perdeu para sempre.
Mais vale um pássaro na mão que dois voando.

O LEÃO E O RATINHO

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra
de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele
e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão
prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou
que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de
uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta
inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados,
roeu as cordas e soltou o leão.
Uma boa ação ganha outra.


A RÃ E O TOURO

Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã
ficou com muita inveja de seu tamanho e de sua força.
Então, começou a inchar, fazendo enorme esforço, para
tentar ficar tão grande quanto o touro.
Perguntou às companheiras do riacho se estava do
tamanho do touro. Elas responderam que não.
A rã tornou a inchar e inchar, mas, ainda assim, não
alcançou o tamanho do touro.
Pela terceira vez, a rã tentou inchar. Mas fez isso com
tanta força que acabou explodindo, por culpa de tanta inveja.

O RATO DO MATO E O RATO DA CIDADE


Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa
de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia
pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a
ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive —
disse. — Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a
vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram
numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se
empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma
pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do
campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo
quando o perigo passou. — Prefiro minhas raízes e ervas na
calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato
que gordo na boca do gato.

O BURRO E O LEÃO

Vinha o burro pelo caminho, na sua ignorância de sempre.
Numa curva, deparou com o leão.
— Saia já da minha frente — disse ele, com a presunção
dos tolos.
O leão olhou bem para o burro e pensou: “Seria fácil demais
dar uma lição a esse infeliz. Não vou sujar meus dentes e minhas
garras com ele.”
E prosseguiu, muito calmo, sem se importar com o
burro.

A RAPOSA E AS UVAS

Uma raposa passou embaixo de uma parreira carregada de
lindas uvas. Ficou com muita vontade de comer aquelas uvas.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não
conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes,
mesmo…

O LOBO E O CORDEIRO

Um lobo estava bebendo água num riacho. Um cordeirinho
chegou e também começou a beber, um pouco mais para baixo.
O lobo arreganhou os dentes e disse ao cordeiro:
— Como é que você tem a ousadia de vir sujar a água
que estou bebendo?
— Como sujar? — respondeu o cordeiro. — A água
corre daí para cá, logo eu não posso estar sujando sua água.
— Não me responda! — tornou o lobo furioso. — Há
seis meses seu pai me fez a mesma coisa!
— Há seis meses eu nem tinha nascido, como é que eu
posso ter culpa disso? — respondeu o cordeiro.
— Mas você estragou todo o meu pasto — replicou o
lobo.
— Como é que posso ter estragado seu pasto, se nem
dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não
disse mais nada: pulou sobre ele e o devorou.

O GALO E A RAPOSA

O galo e as galinhas viram que lá longe vinha uma raposa.
Empoleiraram-se na árvore mais próxima, para escapar da inimiga.
Com sua esperteza, a raposa chegou perto da árvore e
se dirigiu a eles:
— Ora, meus amigos, podem descer daí. Não sabem que
foi decretada a paz entre os animais? Desçam e vamos festejar esse
dia tão feliz!
Mas o galo, que também não era tolo, respondeu:
— Que boas notícias! Mas estou vendo daqui de cima
alguns cães que estão chegando. Decerto eles também vão
querer festejar.
A raposa mais que depressa foi saindo:
— Olha, é melhor que eu vá andando. Os cães podem
não saber da novidade e querer me atacar.

O LEÃO E O JAVALI

Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos
a um poço. Estavam com muita sede e começaram a discutir
para ver quem beberia primeiro.
Nenhum cedia a vez ao outro. Já iam atracar-se para
brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus
voando.
— Olhe lá! — disse o leão. — Aqueles urubus estão
com fome e esperam para ver qual de nós dois será derrotado
— Então, é melhor fazermos as pazes — respondeu o
javali. — Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.
Diante de um perigo maior,
é melhor esquecer as pequenas rivalidades.

A FORMIGA E A POMBA

Uma formiga sedenta chegou à margem do rio, para beber
água. Para alcançar a água, precisou descer por uma folha de
grama. Ao fazer isso, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Pousada numa árvore próxima, uma pomba viu a
formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha de
árvore e jogou dentro do rio, perto da formiga, que pôde subir
nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador
de pássaros, que se escondia atrás de uma árvore, com uma
rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo, correu até
o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar
a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
— Obrigada, querida amiga.
Uma boa ação se paga com outra.

A RAPOSA E O CORVO

O corvo conseguiu arranjar um pedaço de queijo, em algum
lugar. Saiu voando, com o queijo no bico, até pousar numa
árvore.
Quando viu o queijo, a raposa resolveu se apoderar
dele. Chegou ao pé da árvore e começou a bajular o corvo:
— Ó senhor corvo! O senhor é certamente o mais belo
dos animais! Se souber cantar tão bem quanto a sua plumagem
é linda, não haverá ave que possa se comparar ao senhor.
Acreditando nos elogios, o corvo pôs-se imediatamente
a cantar para mostrar sua linda voz. Mas, ao abrir o bico, deixou
cair o queijo.
Mais que depressa, a raposa abocanhou o queijo e foi
embora.

AS ÁRVORES E O MACHADO

Havia uma vez um machado que não tinha cabo.
As árvores então resolveram que uma delas lhe daria
a madeira para fazer um cabo.
Um lenhador, encontrando o machado de cabo novo,
começou a derrubar a mata.
Uma árvore disse à outra:
— Nós mesmas é que temos culpa do que está
acontecendo. Se não tivéssemos dado um cabo ao machado,
estaríamos agora livres dele.

O GALO E A PÉROLA

Um galo estava ciscando, procurando o que comer no terreiro,
quando encontrou uma pérola. Ele então pensou:
— Se fosse um joalheiro que te encontrasse, ia ficar feliz.
Mas para mim uma pérola de nada serve; seria muito melhor
encontrar algo de comer.
Deixou a pérola onde estava e se foi, para procurar
alguma coisa que lhe servisse de alimento.
O LEÃO, A VACA, A CABRA E A OVELHA
Um leão, uma vaca, uma cabra e uma ovelha combinaram
caçar juntos e repartir o que conseguissem.
Correndo pelo campo, encontraram um veado, que
cercaram, derrubaram e conseguiram matar.
Logo repartiram a carne em quatro partes. O leão se
apossou da primeira parte, dizendo:
— Esta é minha, como combinamos.
Apossou-se então da segunda:
— E esta é minha, porque eu sou o mais valente.
Tomou então a terceira parte:
— E esta é minha também, porque sou o rei dos
animais.
E tomando a quarta concluiu:
— E esta é minha, porque se alguém mexer vai se ver
comigo.
Os parceiros viram logo que não era bom negócio fazer
sociedade com alguém muito mais forte.

A CEGONHA E A RAPOSA


Um dia, a raposa, que era amiga da cegonha, convidou-a para
jantar. Mas preparou para a amiga uma porção de comidas
moles, líquidas, que serviu sobre uma pedra lisa.
Ora, a cegonha, com seu longo bico, por mais que se
esforçasse só conseguia bicar a comida, machucando o bico
sem comer nada.
A raposa insistia para que a cegonha comesse, mas ela
não conseguia, e acabou indo para casa com fome.
Em outra ocasião, a cegonha, convidou a raposa para
jantar com ela.
Preparou comidas cheirosas e colocou em vasos compridos
e altos, onde seu bico entrava com facilidade, mas o focinho da
raposa não alcançava.
Então, foi a raposa que voltou para casa desapontada e
faminta.

O CARVALHO E O CANIÇO

O carvalho, que é sólido e imponente, nunca se curva com o
vento.
Vendo que o caniço se inclinava todo quando o vento
passava, o carvalho lhe disse:
— Não se curve, fique firme, como eu faço.
O caniço respondeu:
— Você é forte, pode ficar firme. Eu, que sou fraco, não
consigo.
Veio então um furacão. O carvalho, que enfrentou a
ventania, foi arrancado com raízes e tudo. Já o caniço se
dobrou todo, não opôs resistência ao vento e ficou em pé.

O LOBO E O CÃO

Um lobo e um cão se encontraram num caminho. Disse o
lobo:
— Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo,
o pêlo lustroso… Estou até com inveja!
— Ora, faça como eu — respondeu o cão. — Arranje
um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem
tratado… Minha única obrigação é latir à noite, quando
aparecem ladrões. Venha comigo e você terá o mesmo
tratamento.
O lobo achou ótima a idéia e se puseram a caminho.
Mas, de repente, o lobo reparou numa coisa.
— O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um
pouco esfolado… — observou ele.
— Bem — disse o cão — isso é da coleira. Sabe?
Durante o dia, meu amo me prende com uma coleira, que é
para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
O lobo se despediu do amigo ali mesmo:
— Vamos esquecer — disse ele. — Prefiro minha
liberdade à sua fartura.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O NÓ DO AFETO

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.

E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente.

E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.

Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.

A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?

Pense nisso!

Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir a seu filho a sua presença.

Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama.

Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.

E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos.

Pense nisso, mas, pense agora!

FONTE: www.reflexao.com.br

METODOLOGIA DE PROJETOS

TÉCNICA DE ENSINO OU POSTURA PEDAGÓGICA?

A Metodologia de Projetos não se trata de uma técnica atraente para transmitir aos alunos o conteúdo das matérias. Significa de fato uma mudança de postura, uma forma de repensar a prática pedagógica e as teorias que lhe dão sustentação.

Significa repensar a escola, seus tempos, seu espaço, sua forma de lidar com os conteúdos das áreas com o mundo da informação.

Significa pensar na aprendizagem como um processo Global e complexo, no qual conhecer a realidade e intervir nela não são atitudes dissociadas.

O estudante aprende participando, formulando problemas, tomando atitudes diante dos fatos, investigando, construindo novos conceitos e informações e escolhendo os procedimentos quando se vê diante da necessidade de resolver questões.


(CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)

ORGANIZAÇÃO DOS PROJETOS
_________________________________________

Em primeiro lugar: como um projeto surge dentroda sala de aula? Trata-se de um assunto polêmicoentre os educadores. Alguns acham que o tema deve partir do interesse dos alunos, enquanto outros acreditam que o professor deve propô-lo. Essa polêmica não leva em conta que a principal característica do trabalho com projetos não é a origem do tema, mas sim o tratamento que se dá a ele.

O trabalho com projetos não se restringe ao estudo de um tema: o ponto central é a resolução de problemas. Os problemas, ou a temática, podem surgirdo professor, do grupo de alunos ou do próprio contextosocial. O importante é garantir que essa temática se transforme em uma questão para a turma, e isso depende basicamente do professor.

Para a organização e o desenvolvimento de projetos, são fundamentais três momentos:

Problematização. É o ponto de partida, o momento detonador do projeto, a partir do qual o grupo levanta questões significativas para investigar. Sem essas questões, não há como falar em projeto. É importante salientar que problematizar é mais
do que fazer uma lista de perguntas sobre um tema. É necessário que haja um fio condutor para o grupo seguir. Aqui, mais uma vez, o papel do professor é fundamental.

Desenvolvimento. Nessa fase são criadas as estratégias
para buscar respostas às questões formuladas pelo grupo (pesquisa, entrevista, vídeo, leitura, dinâmicas, observações, etc.)

Síntese. Durante a execução de um projeto, as convicções iniciais vão sendo ampliadas e novas aprendizagens vão sendo construídas. Os alunos constroem novos conceitos, adotam novos procedimentos e novas atitudes,tornando-se mais curiosos e questionadores.

O processo de avaliação acompanha todo o projeto e ganha formas variadas, por exemplo: produção de textos, construção de livro, organização das idéias em forma de esquema, debates, defesa de pontos de vista, auto-avaliação, entre outras.

ATENÇÂO!
É importante salientar que cada etapa é um momento do processo, encadeado com o seguinte; não se trata de uma série de etapas estanques. O processo de síntese, por exemplo, deve perpassar os momentos de problematização e desenvolvimento, não se restringindo ao final do projeto.

FONTE: Diários e Projetos de Trabalho. Cadernos da TV escola - PCN na escola.
MEC, Secretaria de Educação à DistÂncia.

CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO
_____________________________________________

• É um processo educativo desencadeado por uma
questão, que favorece a análise, a interpretação e a
crítica, como confronto de pontos de vista.
• A aprendizagem acontece a partir da interação entre o
aprendiz e o objeto de conhecimento, dentro de um
contexto com sentido e significado.
• No projeto predomina a cooperação: professores e
alunos assumem o papel de pesquisadores.
• Estabelece conexões entre as informações, questionando
a idéia de uma versão única da realidade.
• Trabalha com diferentes tipos de informação.
• Leva alunos e professores a perceber que há diferentes
formas e caminhos para o aprendizado.
• Leva alunos e professores a agir com flexibilidade,
a acolher a diversidade e a compreender sua realidade
pessoal e cultural.
Fonte: Aula de Inovación Educativa no 59, p. 80 (tradução adaptada)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TEXTO ORIGINAL DESTA APRESENTAÇÃO

As Crianças Aprendem o que Vivenciam

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com a vergonha, aprendem a sentir culpa.

Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Dorothy Law Nolte (Do livro : As Crianças Aprendem o que Vivenciam - Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)

EDUCAÇÃO PELO EXEMPLO

Nós educadores, temos uma grande responsabilidade. Educar é coisa muito séria!
LEIA O TEXTO ABAIXO


As Crianças Aprendem o que Vivenciam

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com a vergonha, aprendem a sentir culpa.

Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Dorothy Law Nolte (Do livro : As Crianças Aprendem o que Vivenciam - Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)

PARA REFLETIR

A criança também deve ser ouvida
________________________________________


Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço. Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos, dependo de vocês para saber o que é certo e o que é errado.

Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das consequências de meus erros, às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.

Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer. Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.

Não ponham à prova minha honestidade, sou facilmente levado a fantasiar (mentir). Necessito de reconhecimento e de amor incondicional.

Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo, isto me afastaria d’Ele.

Não desconversem quando faço perguntas, senão tornarei inseguro e serei levado a procurar as respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.

Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajude-me a compreendê-los e vencê-los.

Nao digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se que eu tenho o meu próprio modo de ser.

Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam, isto irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram ensinar tudo para mim.

Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse amor e carinho para poder transmití-lo a vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo. Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.

(autor desconhecido)

BERÇÁRIO E MATERNAL I: TRABALHAR COM PROJETOS É POSSÍVEL

O presente texto foi produzido para fundamentar o trabalho com Projetos com a faixa etária de 0 a 2 anos. O texto abordará os seguintes tópicos:
- A estruturação do Trabalho pedagógico no berçário
- por que trabalhar com projetos com a faixa etária de 0 a 2 anos
- como desenvolver o projeto
- quais as semelhanças e diferenças do trabalho com projetos de 3 a 6 anos
- Como definir temas, objetivos, competências e atividades
- como avaliar

sábado, 9 de janeiro de 2010

METODOLOGIA DE PROJETOS NO BERÇÁRIO

Quando propus trabalhar com Projetos no berçário, muitas pessoas criticaram, pois acreditavam que não era possível. Compartilho com vocês o primeiro Projeto que realizei com esta faixa etária. leia também o texto: "BERÇÀRIO E MATERNAL I: Trabalhar com Projetos é possível".

ps.: para realizar a leitura vc pode clicar sobre a tecla pausar(||), no canto esquerdo.

PROJETO PRIMEIROS PASSOS

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PlANEJAMENTO DE ATIVIDADES

COMO FAZER UM PLANO DE AULA PARA BERÇÁRIO?
O que você vai precisar:

1. embasamento teórico sobre o desenvolvimento infantil
2. currículo elaborado pela escola para a faixa-etária e/ou Referencial Curricular para a Educação Infantil – RCN, documento elaborado pelo MEC.
3. entendimento sobre o significado de CUIDAR E EDUCAR
4. Estabelecimento de uma rotina na sua sala de aula.
5. iniciar o planejamento mais sistematizado (por áreas) após período de adaptação.
6. disposição para pesquisas de materiais e estratégias direcionadas para esta faixa etária.
7. capacidade de adaptar e criar estratégias.
8. criatividade
9. capacidade de realizar uma leitura do grupo (necessidades, interesses, dificuldades, limites, etc.)
10. realizar uma reflexão constante sobre as práticas adotadas.


ROTEIRO PARA ELABORAÇÂO DE PLANO DE AULA

Quando iniciei o trabalho com esta faixa etária, fiquei muito perdida, pois não tive nenhuma disciplina na faculdade direcionada para esta faixa etária. Os planos de aula que foram “ensinados” eram todos voltados para o ensino fundamental.

Para meu alívio, a escola onde eu trabalhava (Centro de Desenvolvimento da Criança – Creche UFMG) tinha um roteiro para a criação deste plano de aula:

ÁREA: no planejamento diário trabalhávamos com 4 áreas – Linguagem, Matemática, movimento e artes.

ATIVIDADE: aqui registrávamos o nome da atividade. Ex.: “imitando sons”, “esconde-esconde”, etc.

OBJETIVO: o que pretendíamos desenvolver com esta atividade? O Referencial Curricular para a Educação Infantil - RCN - é um forte aliado nesta tarefa

MATERIAL: o que vamos usar? Este item facilitava a seleção de materiais antes do início da aula, para preparar a sala para receber as crianças. È muito importante que as crianças sejam recebidas com materiais atrativos, que facilitam a separação entre ela e a família, ao chegar na escola.

LOCAL: onde será realizada esta atividade? Este item é interessante, pois podemos planejar a saída de sala, a exploração de ambientes diversos.


UM EXEMPLO DE PLANO DE AULA

Confira abaixo um exemplo de plano de aula para uma turma de berçário – faixa etária = 4 a 6 meses.

segunda-feira: 07/03/01

ÁREA: Linguagem
ATIVIDADE: imitando sons
OBJETIVO: imitar os balbucios das crianças, fazendo com que ela repita, estimulando a sua expressão verbal.
MATERIAL: crianças e educadoras.
LOCAL: sala de aula


ÁREA: Matemática
ATIVIDADE: saco surpresa
OBJETIVO: propiciar a exploração de objetos que emitem sons, incentivar a curiosidade
MATERIAL: saco de pano, maracás, chocalhos
LOCAL: hall de entrada


ÁREA: Movimento
ATIVIDADE: “macaco-disse: mudando de posições”
OBJETIVO: trabalhar as mudanças de posições – sentada com apoio, sem apoio, deitar de bruços, de lado, de barriga pra cima, ficar de pè apoiada pelo tronco, etc.
MATERIAL: crianças e educadoras.
LOCAL: sala de aula


ÁREA: Artes
ATIVIDADE: hora da fantasia: brincando de soldado
OBJETIVO: propiciar o desenvolvimento da expressão artística, vivenciar um personagem — o soldado
MATERIAL: chapéu feito com jornal, espelho
LOCAL: sala de aula

ALGUMAS SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS PARA ESTIMULAR OS BEBÊS

1) Escolha uma musiquinha que permita incluir o nome da criança e cante-a para o bebê. Assim, ele vai formando sua identidade. Uma sugestão de canção é: "Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o (nome da criança) do fundo do mar"... Cante repetidamente.
2) O recém-nascido tem um reflexo que o faz ficar com as mãos fechadinhas. Para ajudá-lo a abri-las, brinque com cada dedinho chamando-o pelo nome: mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolo, mata-piolho. Após brincar com os dedinhos dê-lhe algo para segurar, pois aos poucos, quando o reflexo passar o bebê terá facilidade na apreensão.
3) Fale com ele enquanto, animadamente, move seu rosto para a direita ou para a esquerda, tentando capturar sua atenção. Ele aprenderá a olhar na direção certa.
4) Coloque-o apoiado sobre o joelho, segure firmemente pelas axilas e brinque de "cavalinho" para estimular o equilíbrio da cabeça. Dizer pocotó, pocotó é legal!
5) Escolha em revistas fotos grandes com expressões totalmente diferentes. Mostre-as uma a uma para o bebê. Eles adoram ver rostos, sabia?
6) Deite-o no chão e sente-se de frente para ele. Ofereça um brinquedo. Quando estiver entretido, chame-o e ofereça outro. Limite-se a três brinquedos bem diferentes para que ele não perca o interesse.
7) Brinque de "serra, serra, serrador...". O bebê ganha abdominal para sentar mais rapidamente.

A visão melhora a cada dia e, com dois ou três meses, o nenê já é capaz de enxergar cores. Coloque em suas mãozinhas uma bola de tecido macia e de cores vibrantes para que ao mesmo tempo desenvolva o tato e a visão.

9) É importante que a criança possua um brinquedo que seja boneco ou animal, para que o acompanhe aos lugares desconhecidos, isso dará a ele a segurança de não estar sozinho em novas experiências.

10) Por volta dos seis meses, deite-o no chão de bruços e fique na mesma posição. Brinque de aviãozinho, levantando o torso e os braços do chão.
11) Compre chapéus baratos como bonés, toucas de lã, de bombeiro, de palhaço, de cozinheiro. Sente-se na frente do seu bebê, coloque o primeiro chapéu e faça uma cara engraçada. Depois aproxime-se para que ele retire o chapéu. Passe para outro e repita a brincadeira.
12) Ofereça um pequeno brinquedo. Quando ele estiver quase tocando, deixe o objeto cair e pergunte "Cadê o brinquedo?". Ele provavelmente olhará para o chão. Caso não olhe, mostre-o e repita a brincadeira.
13) Sente a criança no colo, de costas para você. Pegue um espelho e posicione de modo que o bebê possa ver o próprio reflexo. Depois vá mudando a posição do espelho até que ele mostre o seu reflexo.
14) Agite suavemente os pezinhos do bebê na água do banho, segurando com firmeza seu corpo. É uma forma de estimular o tato.
15) Bebês adoram surpresas como caixas coloridas de onde saltam bichinhos, ou que tocam músicas alegres ao serem abertas.
16) Ajude o bebê a passar um brinquedo de uma mão para outra. Dê objetos que caibam na sua mão.

17) Preste atenção aos sons e expressões que seu bebê faz e imite, como se fosse um espelho.
1 Com seus dedos, faça uma trilha de formiguinha que começa na coxa e termina nos pezinhos. Vá narrando o percurso: "a formiguinha está subindo uma montanha, está descendo, chegou!!!".
19) Estimule a curiosidade da criança com brinquedos que abrem portas, janelas.
20) Pergunte ao bebê: "qual é o tamanho do (use o nome do bebê) ?". Ajude a criança a abrir os braços o máximo que ela puder e diga: "Ela é grande assim!".
21) Prepare vários pratos com texturas diferentes para a criança tocar e cheirar. Por exemplo: gelatina de frutas, iogurte, banana, cereais, aveia, grãos de feijão, de bico, arroz.
22) Cubra o rostinho dele com uma fralda e logo depois descubra. A brincadeira ajuda a compreender que as pessoas se afastam mas voltam.
23) Dê papel para que o bebê amasse e rasgue. É um treino para a coordenação.
24) Pegue uma caixa de papelão um pouco maior que o corpo do nenê e faça um túnel para que ele possa engatinhar facilmente através dela. Coloque o bebê de um lado da caixa e fique do outro, chamando por ele.

25) Quando estiver com nove ou dez meses, sente-se no chão e brinque com um jogo de empilhar. Incentive o bebê a fazer o mesmo e, no final, derrube tudo.

26) Dê uma xícara, um pires e uma colher, de preferência tudo de plástico. Provavelmente já usando um raciocínio lógico, ele vai colocar a xícara sobre o pires e a colher dentro dela.

27) Sente-se no chão, de frente para o bebê. Role uma bola em direção a ele. Provavelmente a pegará e tentará lançá-la para você.
2 No banho, ofereça copos ou forminhas de plástico colorido. Ensine o bebê a transferir a água de um para outro. Não deixe que manuseie coisas muito pesadas.
29) Para estimular a fala, os brinquedos que imitam telefone são os melhores. Pegue um telefone de verdade e peça para o pequeno conversar com você usando o dele. "Alô? O Bruno? Só um minuto!". Inclua o nome dele.
30) Dê livros infantis, com diferentes texturas, cores e formas para seu filho explorar.
31) Ajude a criança a reconhecer partes do corpo. Diga "esse é o nariz", e coloque o dedo dele no seu nariz. Depois faça com que coloque o dedinho no próprio nariz enquanto fala "esse é o nariz do bebê".
32) Por volta de um ano, ele começa a dar os primeiros passos. Coloque-se a uma pequena distância dele, convidando-o a vir até você. Quando ele chegar, suspenda-o no ar e elogie.
33) Sente o bebê no chão e coloque na frente dele latas, caixas, uma cesta e tigelas de plástico. Ele vai praticar o ato de pôr e tirar.
34) Dance uma música bem animada com a criança no colo para que ele sinta o ritmo.
35) Os bebês adoram bolhas de sabão. Leve uma perto dele para que possa estourá-la.

- a matéria completa vocês podem conferir no link abaixo
http://www.bolsademulher.com/forum/0a1ano/f163/55182/

- visite também o site: http://www.fisher-price.com/br/playstages/

FÓRUM DE EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE O BRINCAR

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA – UFMG – 2004

Texto elaborado por
Viviane Machado Silva Ribeiro


Sabemos que, para cada etapa do desenvolvimento infantil existem tipos de brincadeiras correspondentes, então, no sentido de refletirmos sobre o brincar no berçário, faz-se necessário conhecer como a criança de 0 a 18 meses brinca e se desenvolve.

Reflexões sobre o Brincar no Berçário (3-18 meses)


Para o bebê (0 a 3 meses) as primeiras manifestações lúdicas ocorrem a partir das ligações afetivas como o embalo, o carinho, o canto e a partir dos momentos de cuidados básicos (sono, alimentação, banho, etc). Assim a relação afetiva com a mãe é primeira fonte de prazer, mas o corpo será seu primeiro brinquedo: o bebê brinca com as mãos, com os pés, com o corpo e assim vai descobrindo os seus movimentos o que faz com que sinta enorme prazer. Também se interessa por aqueles brinquedos que lhe proporcionam experiências visuais (como os móbiles) e sonoras (como os chocalhos).

A criança de 4 a 6 meses, adquire um certo desenvolvimento motor, permanecendo-se sentada por mais tempo. Esta mudança de posição (deitada para sentada) lhe proporciona ver o mundo de uma forma diferente daquela a que estava acostumada: os objetos passam a ser vistos de um novo ângulo e ela passa a se relacionar melhor com o ambiente. O corpo ainda é o seu brinquedo favorito, mas surgem outras brincadeiras como a de imitação do adulto (bater palmas, mandar beijos, etc.). Também aprecia brincadeiras de repetição através de seus balbucios e de “esconde-esconde”. Aqui o adulto também começa a ser usado como um brinquedo. Gosta de manipular objetos e há uma tendência a explorá-los com a boca.

Por volta dos 7 até os 12 meses, a criança passa por um grande desenvolvimento motor, pois ela se torna capaz de alcançar novos espaços: arrastando-se, engatinhando e finalmente se põe de pé e dá seus primeiros passos. A criança passa então a ir em busca dos brinquedos, pega tudo que está ao seu redor, brinca por um tempo sozinha, mas gosta de ter o adulto por perto (o que lhe dá mais segurança).

Dos 13 aos 18 meses, a criança apresenta grande desenvolvimento da linguagem: o balbucio evolui para as falas acompanhadas de mímicas expressivas. Nesta fase, a criança se interessa por brincadeiras que envolvem a imitação, exploração de gravuras, escuta de músicas entre outras. Para ela, andar sozinha, significa um ampliação das possibilidades de exploração do espaço e dos objetos. Por isso, está constantemente em movimento, gosta de explorar espaços e brinquedos diversos (há uma grande rotatividade). As brincadeiras ainda não são compartilhadas: as crianças gostam de estar juntas mas desenvolvem brincadeiras paralelas.

Para o educador é fundamental saber como as crianças brincam e, principalmente, como elas se desenvolvem (desenvolvimento afetivo, físico, lingüistico, etc), pois, é a partir deste conhecimento que poderemos intervir, criando estratégias que auxiliem a criança no seu processo de construção do conhecimento.

Na nossa prática acreditamos que Brincar é fundamental para a criança, pois é uma das formas principais que ela dispõe nesta fase para aprender. Então partindo deste pressuposto de que a criança “aprende brincando”, nós organizamos os nossos objetivos pedagógicos, que são desenvolvidos principalmente através das brincadeiras.

Observando-se o dia-a-dia no berçário, vemos que o tempo destinado aos cuidados das necessidades básicas (sono, banho, alimentação, trocas) ocupam grande parte da rotina das crianças e esta é prioridade do nosso atendimento. Por isso as brincadeiras devem ser organizadas de modo a não atrapalhar estes momentos.

Neste sentido as brincadeiras organizadas procuram unir prazer, bem-estar e aprendizado. Ou seja, as crianças devem ser "convidadas" (estimuladas) a participar das brincadeiras; não há uma imposição, uma "obrigatoriedade" em participar desta ou daquela atividade, pois as crianças têm desejos e necessidades próprias, que devem ser respeitados, no sentido de garantir o seu bem-estar. E a fim de se garantir o prazer e o aprendizado na realização das brincadeiras, devemos lançar mão da criatividade como principal "ferramenta de trabalho", criando e adaptando brincadeiras. Buscando ainda valorizar não só que as crianças conseguem fazer sozinhas, mas também, o que conseguem fazer com a nossa ajuda; permitindo que a criança faça escolhas, respeitando o seu ritmo de desenvolvimento, favorecendo uma postura de curiosidade, promovendo a interação e, principalmente, lançando desafios.

Mas é claro que o educador não está presente em todas as brincadeiras das crianças, pois há momentos em que a criança cria suas próprias brincadeiras, requisitando ou não a participação do adulto. Ou seja, não podemos esquecer que a brincadeira é uma atividade espontânea da criança, e que não podemos transformar todas as brincadeiras em “estratégias de aprendizagem”, pois é importante que a criança brinque pelo simples prazer que a brincadeira lhe proporciona.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CONSCIENTIZAÇÃO

que mundo queremos deixar para nossas crianças? Como podemos mudar a história do nosso planeta? No papel de Educadores, levando a educação, conscientização, mostrando para nossos alunos que somos responsáveis pelas consequências de nossas atitudes: sejam boas ou más...A melhor educação se dá pelo exemplo, por isso é preciso que também abracemos esta causa!


TEM DÚVIDAS? PERGUNTE PRA VIVI

INDIQUE COLEÇÃO DE IDEIAS PARA SEUS CONTATOS

ATUALIZE-SE

CURSO ESPECÍFICO DE INFORMÁTICA PARA EDUCADORES contato para maiores informações: vivianemsilvar@yahoo.com.br


Educação a Distância

DEIXE O SEU COMENTÁRIO NA SAÍDA

DEIXE O SEU COMENTÁRIO NA SAÍDA
comente pelo e-mail: vivianemsilvar@yahoo.com.br