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sábado, 20 de fevereiro de 2010

ALFABETIZAÇÃO: HIPÓTESES E ATIVIDADES

Início de ano é o momento de realizar uma sondagem, para verificar o nível de desenvolvimento de cada criança. E quando o assunto é alfabetização, existem muitas bibliografias sobre os níveis de escrita. Mas o trabalho não pode ser encarado apenas como "classificar" os alunos em pré-silábicos, silábicos, silábicos-alfabéticos, alfabéticos...

É preciso traçar um plano de ação! Como?
  • realizando um estudo sobre as hipóteses da escrita e características da faixa etária.
  • verificando quais atividades propiciam o avanço do aluno em cada fase.
  • trabalhar com  as oficinas de aprendizagem (leia mais no tópico OFICINAS DE APRENDIZAGEM)
  • dar um suporte individual para cada aluno, lançando desafios, cuidando para que todos se sintam motivados.
  • trabalhar coletivamente (grupos homogêneos e heterogêneos).
  • usando a criatividade para elaborar atividades e estratégias de ensino.
  • propondo um trabalho de parceria com as famílias.
REALIZANDO UMA SONDAGEM DIAGNÓSTICA

  •  Consiste em coletar informações visando traçar um perfil dos alunos: nível de desenvolvimento, necessidades, dificuldades, preferências.

  • É realizada através de atividades (escrita, matemática, leitura, interpretação, etc) e também através de observações do aluno em momentos de interação, atividades livres, recreio, etc.


  • através da análise da sondagem é possível que a professora forme subgrupos, que facilitam o atendimento a  suas necessidades específicas = OFICINAS (Grupos de Trabalho Diferenciado).

 OFICINAS DE APRENDIZAGEM
  • são estratégias de ensino-aprendizagem que visam desenvolver habilidades e atitudes para a formação de competências específicas previamente definidas, por intermédio de atividades colaborativas.

  • as atividades devem ser planejadas de acordo com a necessidade das crianças ou abordar temas de interesse do grupo.

  • as oficinas devem criar situações-problema próximas da realidade do aprendiz, aproveitando as experiências e os saberes prévios dos participantes e adicionando a eles novos elementos e conceitos.

  • O conhecimento é construído com a mediação  da professora e também em colaboração com os participantes, valorizando neste caso a troca de experiências, idéias e perspectivas.

  • as oficinas tem o papel de proporcionar um ambiente de aprendizagem crítica, ativa e colaborativa.

  • é muito importante que o grupo de trabalho tenha uma relação de respeito mútuo, de colaboração, autonomia.

  • os grupos devem se configurar em um espaço de exposição e debate de idéias, estimulando a contribuição de todos.

  •  deve-se estimular a interação entre os participantes e incentivar o trabalho em grupo.

PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO:

  • Os participantes/aprendizes nutrem sentimentos em relação às situações de aprendizado, tais como medo, ansiedade, insegurança.Deve-se estimular a confiança dos participantes para que tenham condições de alcançar bons resultados.


  • É preciso estar atento para a complexidade da vida de cada um, para além do ambiente de aprendizado. É comum que fatores familiares, sociais, religiosos  interfiram no aprendizado dos alunos.


TRABALHE COM O GRUPO AS SEGUINTES QUESTÕES:


  • O "ERRO" É PERMITIDO: algumas crianças se mostram inseguras, e temem a reação negativa da professora e a crítica dos colegas. Mostre que o erro faz parte do aprendizado.


  • É PRECISO TENTAR FAZER "SOZINHO": muitas crianças se mostram dependentes da professora, esperam respostas prontas, preferem copiar do que pensar.


  • COPIAR DO COLEGA PREJUDICA O SEU PRÓPRIO APRENDIZADO: as crianças precisam ter consciência de que ao copiar respostas dos colegas, ela não mostra o que ela aprendeu, o que ela sabe e o que ainda não sabe.  


  • ESCREVER DO MELHOR JEITO: quando propomos que a criança escreva do seu jeito, ela pode achar que a professora vai aceitar qualquer coisa e muitas crianças acabam por realizar uma escrita de QUALQUER jeito. Por isso combine que só é permitido escrever do seu MELHOR jeito (refletindo).



 
SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

Em minhas pesquisas pela internet, encontrei uma coleção que contém atividades para cada hipótese da escrita: A COLEÇÃO PARA CASA OU PARA AULA



 O LINK PARA VISUALIZAR OS LIVROS É O SEGUINTE: http://picasaweb.google.com.br/ditadoida44.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Na nossa prática é comum realizarmos sondagens, avaliações, intervenções e diagnósticos dos nossos alunos. No entanto estas tarefas acabam sendo tão "automáticas", que acabamos por cometer alguns erros, injustiças, criar rótulos e descriminar. Ao ler o texto escrito por Luckesi, percebi a real importância desta nossa tarefa, que é tão cotidiana, mas ao mesmo tempo, pouco "pensada" por nós educadores.
Abaixo, selecionei alguns trechos do texto que podem ser o ponto de partida de nossas reflexões sobre o assunto. Ao final, coloquei o link  do texto, para quem quiser se aprofundar.  Vale a pena conferir outros materiais no menu BIBLIOTECA do site: http://www.alemdasletras.org.br/

REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Contribuições de Cipriano Carlos Luckesi
fonte: portal Além das letras

“A disposição para acolher é, pois, o ponto de partida para qualquer prática de avaliação.É um estado psicológico oposto ao estado de exclusão, que tem na sua base o julgamento prévio. O julgamento prévio está sempre na defesa ou no ataque, nunca no acolhimento. A disposição para julgar previamente não serve a uma prática de avaliação, porque exclui.”



“o ato de avaliar implica dois processos   articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível
uma decisãosem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão é um processo abortado”.Avaliar é um ato pelo qual, através de uma disposição acolhedora, qualificamos  alguma coisa (um objeto, ação ou pessoa), tendo em vista, de alguma forma, tomar uma decisão sobre ela."


"Quando atuamos junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam ser dialogadas. O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um ato dialógico, amoroso e construtivo. Desse modo, a avaliação é uma auxiliar de uma vida melhor, mais rica e mais plena, em qualquer de seus setores, desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente, mais adequadas, porque assentadas nos dados do presente."


"Acolher o educando, eis o ponto básico para proceder atividades de avaliação, assim como para proceder toda e qualquer prática educativa. Sem acolhimento, temos a recusa. E a recusa significa a impossibilidade de estabelecer um vínculo de trabalho educativo com quem está sendo recusado."


"A recusa pode se manifestar de muitos modos, desde os mais explícitos até os mais sutis. A recusa explícita se dá quando deixamos claro que estamos recusando alguém. Porém, existem modos sutis de recusar, tal como no exemplo seguinte. só para nós, em nosso interior, sem dizer nada para ninguém, julgamos que um aluno X 'é do tipo que dá trabalho e que não vai mudar'. Esse juízo, por mais silencioso que seja em nosso ser, está lá colocando esse educando de fora. E, por mais que pareça que não, estará interferindo em nossa relação com ele. Ele sempre estará fora do nosso círculo de relações. Acolhê-lo significa estar aberto para recebê-lo como é. E só vendo a situação como é podemos compreendê-la para, dialogicamente, ajudá-lo."


"Isso não quer dizer aceitar como certo tudo que vem do educando. Acolher, neste caso, significa a possibilidade de abrir espaço para a relação, que, por si mesma, terá confrontos, que poderão ser de aceitação, de negociação, de redirecionamento. Por isso, a recusa conseqüentemente impede as possibilidades de qualquer relação dialógica, ou seja, as possibilidades da prática educativa. O ato de acolher é um ato amoroso, que traz 'para dentro', para depois (e só depois) verificar as possibilidades
do que fazer."


"Assentados no acolhimento do nosso educando, podemos praticar todos os atos educativos,
inclusive a avaliação. E, para avaliar, o primeiro ato básico é o de diagnosticar, que implica, como seu primeiro passo, coletar dados relevantes, que configurem o estado de aprendizagem do educando ou dos educandos. Para tanto, necessitamos   instrumentos."


"Em síntese, avaliar a aprendizagem escolar implica estar disponível para acolher nossos educandos no estado em que estejam, para, a partir daí, poder auxiliá-los em sua trajetória de vida. Para tanto, necessitamos de cuidados com a teoria que orienta nossas práticas educativas, assim como de cuidados específicos com os atos de avaliar que, por si, implicam em diagnosticar e renegociar permanentemente o
melhor caminho para o desenvolvimento, o melhor caminho para a vida. Por conseguinte, a avaliação da aprendizagem escolar não implica aprovação ou reprovação do educando, mas sim orientação permanente para o seu desenvolvimento, tendo em vista tornar-se o que o seu SER pede."


"A prática da  avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca

do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns  poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DINÂMICAS

Acesse o site http://www.cdof.com.br/recrea10.htm e veja 85

dinâmicas além de muitos jogos, brincadeiras e músicas para aplicar

em reuniões e atividades em grupo.

BICHIONÁRIO

Para trabalhar o alfabeto  com a criançada:

ORIENTAÇÕES:
  • trabalhe a letra caixa alta (pode ser digitada, colagem de papel ou e.v.a., tecido ou pintura, etc).
  • selecione um dia para o projeto e divida a turma em grupos: assim, cada grupo será responsável por contribuir com figuras/desenhos/fotos de animais que começam com a letra do dia. Converse com a turma antes sobre quais os animais começam com a letra em questão.
  • Faça um envelope, uma pastinha, sacolinha (use a criatividade) para que a criança coloque dentro a sua contribuição. Faça um bilhete para a família, contando sobre como fazer, sobre as datas, etc.
  • no dia especificado explore as figuras com a turma na roda.
  • quando vierem gravuras repetidas, cole todas elas e ao identificá-las escreva a quantidade. No exemplo acima: 2 ARARAS.
  • sugestão: use uma folha de papel 60Kg, de tamanho A3. Escreva com hidrocor os nomes dos animais, assim a turma poderá acompanhar a sua escrita. Com as crianças maiores, elas mesmas podem escrever.
  • A idéia é criar um Bichionário da turma, que poderá "visitar" as casas, segundo um cronograma
Abaixo, seguem alguns cartazes, para trabalhar com as crianças maiores:
(clique sobre os cartazes  e veja em tamanho  ampliado)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CHAPÉUS DE ANIMAIS

Lá vai uma boa ideia para incrementar um teatro, para presentear os alunos ou para brincar de faz-de-conta.

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